quarta-feira, 26 de março de 2014

PACTO SEM IMPACTO


DIA MUNDIAL DA ÁGUA. 22 de Março
Transformar o rio Paranapanema em meio de integração social, cultural e econômico dos povos.
Em 1886, o engenheiro 

Theodoro Fernandes Sampaio coordenou a comissão Geográfica e Geológica pelos estudos do Rio Paranapanema para avaliação das suas condições de navegabilidade. O relatório de viagem (*1) registra as dificuldades ao longo do rio, sobre o caminho das águas claras que enveredava os sertões paulista ainda  (CBH-PARANAPANEMA » Comitê realizou reunião em Ibaiti/PR que aprovou TR para o PIRH Paranapanema) desconhecidos, povoados por perigos reais e imaginários com muitas belezas e riquezas naturais. Em muitos trechos a navegação seria impraticável, a não ser com muitos investimentos como já tentaram em épocas passadas pelo Governador de São Paulo sobre a Palipetro, que não deu em nada. A fertilidade do solo ou do vale do Paranapanema tem potencial importante para se integração para o interior do país, aliado à possível ramal ferroviário da sorocabana e linhas de transportes ao Mato Grasso.  A maioria dos saltos e cachoeira do vale desapareceu, vencidos pela naquela época, hoje ela está submersa aos lagos da Usina Hidrelétrica Sergio Mota, sem eclusas, e o prospero vale que abriga mais de cinco milhões de pessoas em centenas de cidades de atividades econômicas, suas margens estão ameaçadas pela erosão, fluviais ocupada pela agropecuária e sucroalcooleiro, casa de veraneios, pousadas e sítios de reforma agrária, e hotéis. Suas águas geram energia elétrica para o país somada às usinas sucroenergeticas. Sua vocação hoje é gerar energia. O sonho era transformar em  integração social, econômica e social, dos povos que nele vivem, são fatores decisivos para um processo de  articulação entre gestores públicos, usuários dos recursos hídricos e entidades civis do Estados de São Paulo e Paraná, e também da União, incluído os Comitês de estados que já existem e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema(*2). Lembramos que o desafio enfrentado pelo engenheiro Theodoro Sampaio, que hoje temos uma cidade com seu nome encravada no vale, devemos garantir através da CBH-Paranapanema, a disponibilidade de água e a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento econômico e social neste rio, alem da energia gerada estabelecer melhores condições ao eco turismo na região, como visitação ao Morro do Diabo e outros ponto, precisa de sabedoria, dialogo, e paciência, e tornar esse belo vale em uma bacia navegável de atração e beleza e não só refúgio de pescadores locais. Este vale que hoje une  as águas do grande Rio Paraná, é compartilhados para outros países.

Nenhum comentário:

Postar um comentário