Transformar o rio Paranapanema em meio de integração social,
cultural e econômico dos povos.
Em 1886, o engenheiro
Theodoro Fernandes Sampaio coordenou a
comissão Geográfica e Geológica pelos estudos do Rio Paranapanema para
avaliação das suas condições de navegabilidade. O relatório de viagem (*1)
registra as dificuldades ao longo do rio, sobre o caminho das águas claras que
enveredava os sertões paulista ainda (CBH-PARANAPANEMA » Comitê realizou reunião em Ibaiti/PR que aprovou TR para o PIRH Paranapanema) desconhecidos, povoados por perigos reais
e imaginários com muitas belezas e riquezas naturais. Em muitos trechos a
navegação seria impraticável, a não ser com muitos investimentos como já
tentaram em épocas passadas pelo Governador de São Paulo sobre a Palipetro, que
não deu em nada. A fertilidade do solo ou do vale do Paranapanema tem potencial
importante para se integração para o interior do país, aliado à possível ramal
ferroviário da sorocabana e linhas de transportes ao Mato Grasso. A maioria dos saltos e cachoeira do vale desapareceu,
vencidos pela naquela época, hoje ela está submersa aos lagos da Usina Hidrelétrica
Sergio Mota, sem eclusas, e o prospero vale que abriga mais de cinco milhões de
pessoas em centenas de cidades de atividades econômicas, suas margens estão
ameaçadas pela erosão, fluviais ocupada pela agropecuária e sucroalcooleiro,
casa de veraneios, pousadas e sítios de reforma agrária, e hotéis. Suas águas
geram energia elétrica para o país somada às usinas sucroenergeticas. Sua
vocação hoje é gerar energia. O sonho era transformar em integração social, econômica e social, dos
povos que nele vivem, são fatores decisivos para um processo de articulação entre gestores públicos, usuários
dos recursos hídricos e entidades civis do Estados de São Paulo e Paraná, e
também da União, incluído os Comitês de estados que já existem e o Comitê da
Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema(*2). Lembramos que o desafio enfrentado
pelo engenheiro Theodoro Sampaio, que hoje temos uma cidade com seu nome
encravada no vale, devemos garantir através da CBH-Paranapanema, a
disponibilidade de água e a sustentabilidade ambiental do desenvolvimento
econômico e social neste rio, alem da energia gerada estabelecer melhores
condições ao eco turismo na região, como visitação ao Morro do Diabo e outros
ponto, precisa de sabedoria, dialogo, e paciência, e tornar esse belo vale em
uma bacia navegável de atração e beleza e não só refúgio de pescadores locais.
Este vale que hoje une as águas do
grande Rio Paraná, é compartilhados para outros países.
Fonte:*1-HTTP://purl.pt/index/geral/aut/pt/56476.html-ou*2
http://www.paranapanema.org., Fac-símile
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